Matéria da Globo News mostra que o ex-presidente Jair Bolsonaro mentiu sobre ter deixado as joias na fazenda de Nelson Piquet para garantir fake news sobre o caso e manipular o eleitorado bolsonarista. A reportagem revela também que o advogado Wassef também admitiu que recomprou o rolex da coleção de joias sauditas apropriadas por Bolsonaro.
a hastag #PRENDAM BOLSONARO AGORA está nos treding tops do twitter Brasil há 19 horas seguidas. Na França, o Le Monde, um dos jornais mais influentes do mundo escancarou para a Europa esquema criminoso das joias de Bolsonaro, reforçando a campanha do periódico contra os partidos e os políticos de extrema-direita.
A certeza de impunidade: “Povo não tem tempo e nem vai entender isso”, disse Wassef ao orientar Bolsonaro a tratar caso das joias como “fake news”.pic.twitter.com/pFuPdRMISm
— Romulo Dias 🇧🇷 (@RomuloBDias) July 9, 2024
Na Câmara Federal o deputado cobrou a bancada bolsonarista por permanecem em silêncio frente ao indiciamento de Bolsonaro pela PF:
“BOLSONARO LADRÃO!!! Os bolsonaristas estão caladinhos porque tem muita prova dos crimes cometidos por Bolsonaro. Eles sabem que o ladrão de joias vai ser preso por corrupção. Vejam o quanto essa história é absurda, pessoal!”, disse o deputado na sua fala na tribuna.
BOLSONARO LADRÃO!!! Os bolsonaristas estão caladinhos pq tem muita prova dos crimes cometidos por Bolsonaro. Eles sabem que o ladrão de joias vai ser preso por corrupção. Vejam o quanto essa história é absurda, pessoal! pic.twitter.com/4rxFjACkAv
— Lindbergh Farias (@lindberghfarias) July 9, 2024
Quem são os indiciados
Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República, indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato (apropriação de bem público);
Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, ex-ministro de Minas e Energia, indiciado por apropriação e associação criminosa;
Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social e advogado de Bolsonaro, indiciado por lavagem e associação criminosa;
Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro, indiciado por lavagem e associação criminosa;
José Roberto Bueno Junior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia, indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação;
Julio Cesar Vieira Gomes, ex-secretário da Receita Federal, indiciado por associação, lavagem, apropriação e advocacia administrativa perante a administração fazendária;
Marcelo Costa Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, indiciado por lavagem de dinheiro;
Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe do setor de presentes durante o governo Bolsonaro, indicado por apropriação e associação criminosa;
Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor do ex-ministro de Minas e Energia, indiciado por apropriação e associação criminosa;
Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato.
Mauro Cesar Lourena Cid, general da reserva e pai de Mauro Cid, indicado por lavagem e associação criminosa;
Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; indicado por lavagem e associação criminosa.