A pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (2), revela que o trabalho do presidente Lula (PT) é aprovado por 51% dos eleitores brasileiros, enquanto 45% desaprovam. Outros 4% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Na pesquisa anterior, divulgada em 10 de julho, a aprovação do presidente havia oscilado dois pontos para baixo, enquanto a reprovação subiu 2 pontos.
Os números mostram que a aprovação de Lula varia significativamente conforme a região do país. No Nordeste, onde o presidente mantém seu maior apoio, 69% dos entrevistados aprovam sua gestão. No entanto, o cenário é menos favorável no Sudeste e no Sul, onde as taxas de desaprovação chegam a 53%, enquanto a aprovação fica em 42% e 45%, respectivamente.
Quando questionados sobre suas expectativas em relação ao atual mandato, 36% dos entrevistados afirmam que o governo está dentro do esperado, nem melhor nem pior. Outros 30% consideram que a gestão está acima das expectativas, enquanto 33% acreditam que o governo tem ficado aquém do esperado.
A pesquisa Quaest também avaliou a percepção geral do governo Lula. Para 32% dos entrevistados, a avaliação do governo é positiva, uma queda em relação aos 36% registrados anteriormente. Já 31% têm uma visão negativa, um aumento em comparação aos 30% da pesquisa anterior, e 33% consideram a gestão regular, ante os 30% anteriores. Aqueles que não souberam ou não responderam representam 4%.
A comparação entre o governo Lula e o anterior, de Jair Bolsonaro (PL), também foi abordada. A percepção de que o governo Lula é melhor do que o de Bolsonaro caiu 13 pontos, passando de 51% em julho para 38% na pesquisa mais recente. Enquanto isso, 33% acreditam que o governo de Lula é pior, e 22% consideram os dois mandatos equivalentes, um aumento significativo em relação aos 8% que tinham essa visão em julho.
Encomendada pela Genial Investimentos, a pesquisa ouviu 2 mil pessoas com mais de 16 anos nas quatro regiões do país entre os dias 25 e 29 de setembro. O nível de confiança do levantamento é de 95%.
