Carros queimados, concessionárias destruídas e mensagens de ódio nas vitrines. É a onda de revolta de parte dos americanos contra Elon Musk. O alvo são as lojas da Tesla, uma das empresas do milionário que agora dá as cartas no governo Trump.

A Tesla é alvo de ataques e protestos em diferentes regiões do planeta. Na França, pelo menos 12 veículos foram severamente danificados em uma concessionária, resultando em prejuízos estimados em 700 mil euros (aproximadamente R$ 4,3 milhões).

Cidade de Loveland, Colorado. Uma mulher jogou um coquetel molotov causando um incêndio no pátio de carros da Tesla. No Oregon, um homem com um fuzil semiautomático disparou contra uma vitrine da Tesla.

Em Massachusetts, vândalos botam fogo em carregadores elétricos da empresa. Em Maryland, picham um prédio da Tesla, com um símbolo que lembra a suástica nazista. Em Nova York, protestos em frente a showrooms da Tesla resultaram em prisões.

As cenas de vandalismo contra a empresa de Elon Musk são um retrato do ódio de parte dos americanos. Desde que assumiu um cargo no governo de Trump, o homem mais rico do mundo tem sido alvo de protestos quase que diários nas ruas.

Boicote e queda nas vendas

As consequências desses eventos refletiram-se no mercado financeiro. As ações da Tesla caíram mais de 9%. Desse modo, reduzindo o valor de mercado da empresa para menos de US$ 1 trilhão pela primeira vez desde novembro de 2024.

Essa queda também impactou diretamente a fortuna pessoal de Elon Musk, que perdeu US$ 22 bilhões após a redução nas vendas e o crescente boicote à marca.

Portanto, de fato as posições políticas de Elon Musk têm gerado reações adversas que afetam tanto as vendas quanto a imagem da empresa. A capacidade da Tesla de gerenciar essa crise será crucial para determinar seu desempenho futuro e sua posição no mercado global de veículos elétricos.

As vendas da Tesla sofreram uma queda acentuada em vários mercados internacionais. Desse modo, na Europa a redução foi de 45% em janeiro, com 9.945 unidades vendidas contra 18.161 no mesmo período do ano anterior. Países como Alemanha, França, Noruega e Espanha registraram diminuições significativas nas vendas de veículos elétricos da marca.

Na Austrália, as vendas caíram 71,9% no mês passado, com 1.592 unidades vendidas, contra 5.665 no ano anterior. Por fim, nos Estados Unidos, a Tesla também enfrenta desafios, com uma queda de 9% nas vendas após uma redução de quase 50% na Europa em janeiro

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