O deputado Professor Alcides Ribeiro (GO) deixou o Partido Liberal (PL). Sua carta de desfiliação foi encaminhada à direção nacional da legenda na última sexta-feira (24), mas somente ontem (28/01) foi tornada pública.
Alcides Ribeiro alega que saiu por escolha própria, e que vai se dedicar à sua defesa em razão das investigações que apontam o envolvimento de assessores no suposto roubo do celular de um menor de idade com quem teria tido relações sexuais.
“Esta decisão (afastamento do PL) não significa renúncia à minha militância política”, disse Alcides, que afirma que vai disputar a reeleição em 2026.
Nas eleições de 2024, Alcides Ribeiro disputou a prefeitura de Aparecida de Goiânia. Mesmo com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele terminou a disputa em segundo lugar, sendo derrotado pelo ex-deputado Leandro Vilela, que se elegeu com 63,6% dos votos válidos no segundo turno.
Entenda o caso
Em dezembro de 2024, a Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia – 2ª DRP, deflagrou, a Operação Peneira para cumprimento de três mandados de prisão e três mandados de busca e apreensão na casa de investigados. De acordo com as investigações, o crime tinha como objetivo apagar vídeos, fotos e conversas armazenados nos aparelhos telefônicos, bem como salvos no iCloud, com o objetivo de ocultar relação íntima entre o adolescente e o parlamentar.
Conforme a Polícia Civil, o jovem teve a casa invadida e foi ameaçado com arma de fogo para entregar os aparelhos telefônicos e fornecer a senha do iCloud, nuvem do sistema IOS, da Apple. O deputado negou as acusações, disse se tratar de um “circo midiático” e “utilização preconceituosa da orientação sexual como arma política”.
Com informações do Congresso em Foco