Pesquisa Quaest mostra que 50% aprovam prisão de Bolsonaro, 39% desaprovam e 53% acham que o ex-presidente não está sendo perseguido

Pesquisa Quaest mostra que 50% aprovam prisão de Bolsonaro, 39% desaprovam e 53% acham que o ex-presidente não está sendo perseguido

Pesquisa realizada pelo Instituto Quaest após a manifestação na Avenida Paulista, revela que 53% dos brasileiros não acreditam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteja sendo alvo de perseguição na Justiça. Enquanto isso, 39% entendem que ele está sendo alvo de perseguição em investigações em curso, e 7% não sabem ou não responderam.

Entre os apoiadores do presidente Lula, 75% acreditam que o ex-capitão não está sendo perseguido, enquanto 20% discordam. Do lado bolsonarista, 72% consideram que há perseguição, e 23% não concordam. Os eleitores que não votaram ou anularam o voto ficaram próximos da média nacional, com 56% não considerando que Bolsonaro não está sendo perseguido.

 

A pesquisa ouviu 2.000 pessoas entre os dias 25 e 27 de fevereiro, apresentando uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e um nível de confiabilidade de 95%.

 

De acordo com o relatório da Quaest,  50% dos brasileiros consideram “justo”  que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja preso em meio às investigações da Polícia Federal sobre a articulação de um golpe de Estado; outros 39% acham que seria “injusto”, enquanto 10% não souberam ou não responderam.

O levantamento da Quaest também aponta que 47% da população considera que Bolsonaro participou de um plano de golpe após a derrota na eleição de 2022. Discordam dessa visão 40%, e 13% não souberam ou não responderam.

Em relação às investigações sobre tentativa de golpe de Estado envolvendo Bolsonaro e aliados, 11% dos entrevistados acreditam que a manifestação do último domingo pode reduzir o ritmo das apurações, mas a maioria, 48%, opina que não terá influência. Uma parcela de 34% pensa que pode acelerar as investigações. Ainda sobre a manifestação, 68% dos entrevistados consideram o ato como de grande magnitude, com 50% acreditando em um fortalecimento da imagem de Jair Bolsonaro  como resultado.