Morre Afonso Lopes, jornalista que marcou o telejornalismo goiano com o “Goiânia Urgente”

Ao lado de Leleco, Bordoni, Raquel Azeredo e sob direção de Mazinho, Afonso Lopes ajudou a introduzir um estilo popular de jornalismo na Capital

 

Afonso Lopes morreu em casa, vítima de infarto aos 64 anos. Bom texto, escreveu para os jornais Diário da Manhã e Opção. Era analista político e escrevia como poucos. Nos anos 1980/1990, ocupou a bancada do Goiânia Urgente, da TV Goyá (antecessora da TV Serra Dourada). O programa cujo lema era “A cidade inteira participando”, introduziu o jornalismo popular na programação do telejornalismo goianiense.

O Goiânia Urgente tinha exageros. Os comentaristas eram performáticos. Há quadros que hoje não poderiam ser reprisados, como “O homem da gravata branca”, que fazia a cobertura policial com pitadas de um humor duvidoso, que aos dias de hoje, seria considerado como ofensivo à dignidade dos detidos.

O jornalista Lorimá Dionísio, o Mazinho (que também faleceu neste ano), era o editor do Goiânia Urgente e dava coerência ao programa em meio as opiniões ácidas de Afonso Lopes, Luiz Carlos Bordoni e Raquel Azeredo e o sincericídio desconcertante de Luiz Carlos, o Leleco.

Nas redes sociais, o filho de Lopes, Afonso Rezende, que encontrou o pai já sem vida na cama, em casa, prestou uma homenagem de despedida. “Você foi e sempre será a minha maior referência, o meu maior orgulho. Que a Luz, como você sempre gostava de falar, te receba de braços abertos, meu pai. Te amo”, escreveu.

O velório de Afonso Lopes será neste domingo (24), Paz Universal, na Avenida Castello Branco, das 8h às 13h. O enterro está previsto para às 14h no Cemitério Parque Memorial, em Goiânia.

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