O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho (PT), tem agenda em Anápolis e em Goiânia nesta quarta-feira (28) com empresários, sindicalistas, servidores públicos e movimentos sociais.
Marinho chega à Base Aérea de Anápolis às 7h e às 7h40, acompanhado do deputado estadual Antônio Gomide ele em visita a CAOA-Hyunday, maior montadora de veículos de Goiás, que anunciou recentemente investimentos de R$ 5,5 bilhões de reais. O ministro vai conhecer as instalações e os planos de investimento da Hyunday no município, já que a fábrica está sendo beneficiada com a Nova Política Industrial do governo do presidente Lula. A estimativa da montadora é que 1,5 mil novos empregos devem ser gerados com a expansão dos investimentos.
Às 10hs o ministro desembarca em Goiânia, onde concede entrevista no Aeroporto Santa Genoveva. Ele segue para reunião com os servidores da Delegacia do Trabalho em Goiânia e às 12hs o Luiz Marinho tem almoço com empresários na sede da Fieg na Avenida Araguaia).
Trabalho escravo em Goiás
Às 14, o ministro Luiz Marinho participa de audiência sobre Trabalho Escravo, no Auditório Carlos Vieira, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). O encontro terá participação de sindicalistas, movimentos sociais, servidores públicos federais e entidades ligadas aos direitos humanos. Goiás, infelizmente está entre os estados com maior número de trabalhadores resgatados de trabalho análogo à escravidão e é uma preocupação do MTE reduzir esta triste realidade. No último ano foram resgatadas 739 pessoas em situação de servidão no estado de Goiás.
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados na segunda semana do mês de janeiro de 2024, apontam que o estado de Goiás lidera o ranking do trabalho análogo ao escravo no Brasil. Os números levantados no último ano, a partir dos registros de libertação de pessoas em cativeiros, por parte dos fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, evidenciam que em solo goiano foram resgatadas 739 pessoas em situação de servidão, em seguida aparece Minas Gerais com 651 pessoas e, fechando o nefasto podium, surge São Paulo com 392 pessoas.