Índice de confiança da classe empresarial atinge melhor patamar desde outubro de 2022

Índice de confiança da classe empresarial atinge melhor patamar desde outubro de 2022

Dados divulgados pelo FGV/IBRE (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), nesta segunda-feira (6), revelam nova alta no Índice de Confiança Empresarial (ICE) no mês de maio. O indicador subiu 0,2 ponto, para 95,8 pontos, o maior patamar desde outubro de 2022. Em médias móveis trimestrais, o índice saltou 0,4 ponto.

A alta do ICE foi impulsionada por avanços em dois dos seus componentes. Um deles é o Índice de Expectativas Empresariais (IE-E), em razão da melhora nas projeções dos negócios, com acréscimo de 1,1 ponto, atingindo 97,0 pontos.

Outro componente é o ISA-E (Índice da Situação Atual Empresarial), que atingiu o patamar de 96,1 pontos, também o mais elevado desde outubro de 2022. Esses dois dados, somados a outros itens de estudos e pesquisas, medem a percepç6e sobre a Demanda Atual e a Situação Atual dos Negócios, que apresentaram avanços de 0,5 e 0,1 ponto, respectivamente.

“As mudanças implementadas pelo governo Lula geram impactos positivos em grande parte do setor produtivo do país. Como resultado, a confiança dos empresários vem aumentando”, afirma o deputado federal Miguel Ângelo (PT-MG), ao comentar os resultados da pesquisa Confiança Empresarial, do FGV/IBRE.

De abrangência nacional, a coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.571 empresas entre os dias 1º e 26 de maio. Realizada mensalmente desde 2001, a pesquisa da FGV visa fornecer informações para o monitoramento do cenário da economia. Nesta de maio, por exemplo, verifica-se uma sequência de aumento da confiança de oito meses seguidos, com pequena queda em fevereiro e retomada a partir de março último.

Stéfano Pacini, bacharel em Economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), analista econômico na SACE (Superintendência Adjunta de Ciclos Econômicos) da FGV/IBRE, observa que este “cenário positivo também se estende ao futuro”. Ressalta, ainda, que “esta confiança apoia-se em indicadores macroeconômicos positivos, ambiente de negócios favorável, reaquecimento da demanda, sinais positivos no mercado de trabalho, inflação controlada e continuidade do ciclo de redução da taxa básica de juros”.