Um dos fundadores da Natura, o empresário Pedro Passos declarou, nesta sexta-feira (07/10), voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no segundo turno das eleições.
Ao tornar sua decisão pública, o empresário disse que, com Jair Bolsonaro, o Brasil está sob ameaça institucional. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Passos definiu o governo Bolsonaro como intervencionista na economia e tragédia na educação e no meio ambiente, principalmente pela devastação da Amazônia.
Engajado na pauta da sustentabilidade, Leal criticou o atual governo, que anda em contramão às questões relacionadas o meio ambiente.
“Eu acho que tem uma oportunidade fantástica para o Brasil, mas o País deixou de ser protagonista nos acordos climáticos para se tornar um pária (na questão ambiental). Isso pode nos tirar do bonde da história. Temos uma oportunidade única porque temos o melhor e mais importante capital natural do planeta. Podemos ser uma potência econômica, ambiental e agrária. Mas nós estamos em uma política totalmente contrária, de dilapidação do capital natural, uma apropriação por poucos que não gera prosperidade: garimpo, grilagem e desmatamento. É uma apropriação por poucos que gera pobreza e miséria para muitos”, pontuou.
Com o apoio à eleição de Lula, o fundador da Natura se junta a um grupo de grandes nomes do meio político, econômico e empresarial, além de juristas, artistas e movimentos populares que, mesmo com pensamentos diferentes da Coligação Brasil da Esperança, vê nela o caminho certo para reconstrução do Brasil e a volta da democracia.
A economista Elena Landau, responsável pelo programa de governo de Simone Tebet, também declarou voto em Lula nesta sexta. Ontem, economistas importantes dos governos do PSDB, entre os quais o ex-ministro Pedro Malan, também anunciaram que votarão 13 no próximo dia 30.