Elias Vaz cobra da ANTT sobre possível reajuste do pedágio nas rodovias

Elias Vaz cobra da ANTT sobre possível reajuste do pedágio nas rodovias

Deputado convoca diretores da ANTT e CONCEBRA  para explicar política de reajustes na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.

Atendendo a requerimento do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara ouve nesta quarta-feira (03), a partir de 10 horas, o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Mário Rodrigues Júnior; o gerente de Fiscalização e Controle Operacional de Rodovias, Marcelo Alcides dos Santos, e o diretor-presidente da Concessionária das Rodovias Centrais do Brasil S.A (CONCEBRA), Odenir José Sanches.

“Queremos explicações do desempenho da Concessionária das Rodovias Centrais do Brasil S.A (CONCEBRA), que foi alvo de operação deflagrada pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal em três estados e no Distrito Federal. A investigação sugere a existência de uma organização criminosa que atua nos reajustes de pedágio e há inclusive a suspeita de participação de servidores da Agência”, justifica Elias Vaz.

O requerimento foi aprovado no dia 19 de abril, logo após o início da Operação Infinita Highway, que apura fraudes em relatórios apresentados pela concessionária à ANTT. Segundo a denúncia, a empresa prestava informações falsas para simular o cumprimento das metas previstas no contrato de concessão assinado em janeiro de 2014. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em diversos endereços, sendo um no escritório da Triunfo/CONCEBRA em Goiânia e outro na sede regional da ANTT em Goiás.

Elias Vaz assinala que a Concebra vem sendo beneficiada com reajustes na chamada Tarifa Básica de Pedágio sem executar obras de ampliação da capacidade estabelecidas pelo Programa de Exploração da Rodovia (PER) em 2014. “O contrato prevê a construção de viadutos e intervenções no perímetro urbano, como a construção do Contorno Rodoviário de Goiânia/Aparecida de Goiânia. Tudo ficou no papel”.

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