Caged: Brasil registra aumento de 220.844 empregos, em Goiás foram criadas mais de 6 mil vagas de trabalho

O Brasil registrou saldo positivo de 220.844 empregos com carteira assinada no mês de agosto deste ano. No acumulado do ano (janeiro a agosto), o saldo é de 1,38 milhão de vagas. Este é o segundo melhor resultado mensal de 2023, ficando atrás apenas de fevereiro, quando o saldo encerrou com a abertura de 250.385 vagas com carteira assinada.

O saldo do mês é o reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (2), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O Caged considera apenas os trabalhadores com carteira assinada.

O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos em agosto, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior. Este foi novamente o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Goiás

Em Goiás criou mais de 6,1 mil novas vagas de emprego no mês de agosto deste ano, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (02/10) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo é reflexo de 80.421 admissões e 74.270 desligamentos.

O número representa um crescimento de 13,17% em relação a geração de empregos no mês anterior, quando foram registradas 5.435 vagas. O setor de serviços permanece como destaque, responsável por 3.153 novos cargos do valor total.

Salários

O salário médio de admissão foi de R$ 2.037,90 em agosto deste ano, o que representa uma alta real (descontada a inflação) em relação a julho de 2023 (R$ 2.036,63), sendo maior para o grupo masculino, que chegou a R$ 2.116,47, contra R$ 1.924,51 alcançado pelo grupo feminino. Na comparação com agosto de 2022, também houve aumento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.028,94.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, avalia que os dados mostram o início do processo de aquecimento da massa salarial, que está ligado, segundo ele, ao aumento do salário mínimo e aos acordos coletivos de trabalho, que na grande maioria têm sido além da inflação. “Isso acaba também provocando um crescimento na massa salarial”, diz.

Destes, 1.373 foram relativos às atividades de administração pública, defesa, seguridade social, saúde humana e serviços sociais. Em seguida, aparecem as subáreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 1.018 postos de trabalho com carteira assinada. Na sequência, está o setor de comércio, que registrou com 1.865 empregos, seguido pela indústria goiana (881) e setor de construção (377). Já o setor agropecuário, teve uma ligeira queda (125 postos).

Assim, no acumulado dos oito primeiros meses do ano, o saldo da geração de empregos em Goiás segue positivo, com 69.812 vagas abertas ao longo de 2023.

Setores

O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos no mês. Em seguida, aparece o setor do comércio, com 41.843 empregos criados em agosto. A indústria gerou 31.086 vagas; a construção, 28.359; e a agropecuária, 5.126.

Entre os estados, o destaque é para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566). Os menores saldos foram verificados no Espírito Santos (315), no Acre (448) e em Roraima (689).

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