Bolsonaro visitou o estado de Goiás nesta quinta-feira (5) e ao passar pelo Restaurante do Júnior, na Vila Nova, o ex-presidente foi recebido por vaias e gritos de “ladrão” e “vai para a cadeia” por clientes que estavam no local. No segundo turno das eleições de 2022, o ex-presidente teve 63,95% do total da cidade, enquanto Lula (PT) ficou com 36,05%, mas depois de virem à tona o escândalo do roubo das joias e de sua participação ativa na tentativa de golpe de Estado, o eleitorado goianiense está mais crítico às investidas do ex-presidente e sua trupe pelas ruas da cidade
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Bolsonaro veta aliança com Caiado e com o União Brasil
O ex-presidente participou de ato de lançamento de candidatos do PL, em evento realizado no Parque de Exposições Pecuárias de Goiânia. O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) compareceu ao evento, ao lado do ex-deputado Sandro Mabel e do prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, ambos filiados ao UB. Durante entrevista coletiva, Bolsonaro descartou apoio a candidatura de Caiado à presidência da República. Ele disse que ainda não foi “enterrado” na política, e depois, durante o discurso, disse que Caiado não “é sua cria”, enfatizando que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem a preferência, caso ele, Bolsonaro, continue impedido de ser candidato.
Uma liderança, que estava presente, sintetizou a posição do ex-presidente:
“Os bolsonaristas são como os cachorros: um só cheira o cú do outro, não tem espaço para lideranças de outros partidos emergirem na sua base!”, sentenciou.
Por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tomada em junho de 2023, Bolsonaro está inelegível até 2030. Ficou reconhecida a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros no dia 18 de julho do ano passado.