logo

Aumentam os casos de letalidade das forças policiais de Goiás

Aumentam os casos de letalidade das forças policiais de Goiás

Casos de letalidade policial aumentaram os últimos oito anos. Em 2018,  foram 429 mortes por ações de forças de segurança, enquanto nos quatro anos seguinte (2019-2022) a marca sempre superou as 500 mortes. Os dados são o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Além das mortes causadas por agentes de segurança, homicídios dolosos, latrocínios e mortes após lesão corporal aumentaram no período. Em 2022, por exemplo, das 1.780 mortes violentas, 538 ocorreram por intervenção de policiais.

O caso do goleiro é a mais recente polêmica da polícia goiana. O governador Caiado afirmou que afastou o PM que efetuou o disparo e a Corregedoria da Polícia Militar do estado abriu um inquérito para apurar o crime de lesão corporal e instaurou um procedimento administrativo disciplinar.

Antes, as forças de segurança do estado já haviam protagonizado outros episódios polêmicos, como o vídeo em que policiais militares cantam uma música incitando a violência, cuja letra fala de assassinato e caça a testemunhas.

Em abril, policiais invadiram uma casa por engano em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiânia, para cumprir um mandado judicial. Autoridades arrombaram o portão de uma residência e abordaram os moradores, mas no endereço errado.

Em 2021, o governo Caiado ficou marcado pela caça ao serial killer Lázaro Barbosa, que foi morto após 20 dias de perseguição.

Mesmo com as polêmicas e a letalidade policial, o governo Caiado usa o trabalho da Segurança Pública como uma bandeira para viabilizar a candidatura presidencial em 2026. Ele tem dito que a área foi a que mais avançou durante sua gestão.

Com informações do DCM