Movimento rejeita voto no candidato bolsonarista
Foi lançado em Goiânia o movimento: “Goiânia sim, Fred não”. Em ato público, artistas, produtores culturais, empresários e ativistas lançaram o movimento que visa impedir a eleição do deputado cassado Fred Rodrigues (PL) no segundo turno da disputa pela Prefeitura de Goiânia, onde ele enfrenta Sandro Mabel (UB).
O grupo divulgou uma carta aberta e uma pagina na internet onde colhe assinaturas para ampliar omovimento pelo link: https://linktr.ee/Goianiasimfrednao .
Lançado durante um encontro em um restaurante no Centro da cidade o movimento já planeja uma série de manifestações até sexta-feira (25/10), dois dias antes da votação, que acontece no domingo (27/10).
De acordo com o produtor cultural Vitor Cadillac e o superintendente estadual do Iphan, Gilvane Felipe, ouvidor pelo jornal O Populuar, a articulação do movimento começou na última quinta-feira (10/10), logo após a decisão de neutralidade por parte do PT e dos partidos PCdoB e PV, que integram a federação “Brasil da Esperança”. Essa postura de neutralidade também incentivou conversas que culminaram na criação do movimento.
Segundo Gilvane, algumas pessoas da federação estão defendendo o voto nulo ou o ‘vote 13’. Contudo, a maior parte do grupo entende que a disputa é entre a direita tradicional e a extrema-direita. Para o superintendente do Iphan, ue foi um dos coordenadores da campanha de Adriana Accorsi, o objetivo da federação é influenciar a opinião pública progressista.
Paralelamente, movimentos internos no PT, como o Comitê Diálogo e Ação Petista (DAP), oficializaram a defesa pelo voto nulo em grupos de WhatsApp. O DAP, com perfil mais radical, divulgou uma carta em que critica não apenas os candidatos, mas também a campanha de Adriana Accorsi, destacando, por exemplo, a ausência do presidente Lula na campanha. O grupo sugere que “os petistas devem digitar 13 e confirmar neste segundo turno”, mantendo a independência do partido.