Políticos próximos ao presidente nacional do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) e articuladores informais da legenda de Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo, estão sendo investigados por suspeita de trocar carros de luxo por cocaína para o Primeiro Comando da Capital (PCC), financiando o tráfico de drogas e dividindo os lucros. É o que revela matéria publicada pelo Estadão.
Até mesmo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) deu uma estocada em Pablo Marçal sobre a relação do candidato com o PCC. Em mensagem enviada à sua lista de contatos no WhatsApp, ele compartilhou a matéria do Estadão que afirma que integrantes do PRTB, partido de Marçal, trocaram carros de luxo por cocaína para o PCC.
A foto que ilustra a reportagem compartilhada por Eduardo Bolsonaro é de Pablo Marçal com um dos dirigentes da legenda. Na sequência, o parlamentar escreveu:
“Muita gente reclama do PL, mas todo partido tem os seus problemas. E graças a Deus o do PL não é por envolvimento com droga ou PCC”, fuzilou.
Investigação
A investigação da Polícia Civil, a qual o Estadão teve acesso, aponta o envolvimento de Tarcísio Escobar de Almeida, ex-presidente estadual do PRTB, e de Júlio César Pereira, conhecido como Gordão, sócio de Escobar, ambos com ligações estreitas com Leonardo Alves Araújo, o Leonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB.
No dia 18 de março, Avalanche nomeou Escobar para a presidência estadual do partido em São Paulo, cargo que ele ocupou por apenas três dias, sendo afastado oficialmente por “não ter título de eleitor”. No entanto, ele continuou se apresentando como presidente estadual em reuniões políticas até a revelação do caso pelo Estadão em maio.
Escobar chegou a participar de eventos com a presença de Marçal, que se filiou ao PRTB em abril e teve sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo confirmada em maio.
Com informações do Estadão, Metrópoles e DCM